Outra modalidade de aplicação do Tesouro Direto é o que leva em conta a inflação ou IPCA. Ao contrário do Tesouro Selic, esse título pode ter perda inclusive do capital aplicado, pois a intenção é que você deixe o saldo aplicado até o final do período. A forma de remuneração desse título é o pagamento do IPCA + um valor pré-fixado por ano. Dessa forma, não é possível saber com antemão qual o valor final a ser resgatado, pois o rendimento será influenciado pelo IPCA.
O Tesouro Selic IPCA tem valor bem acessível. A partir de 30,00 já é possível encontrar opções de investimentos. Além disso, há aplicações que irão pagar os juros semestralmente e outras que irão acumular e pagar tudo no final. Qual é a melhor opção? Depende do seu objetivo. Se você já tem capital acumulado e quer viver de renda, a opção de pagamento de juros semestral é interessante. Caso contrário, é melhor escolher os outros títulos e deixar que os juros compostos façam seu trabalho.
Temos que lembrar também que nos títulos do Tesouro Direto incidem IR no resgate. Portanto, se você optar em pedir os juros semestrais, os primeiros pagamentos terão uma alíquota maior (lembra da tabela de desconto do IR? Vai lá na postagem Tesouro Direto que você encontra). Então, se você quer que desconte menos, melhor deixar ir acumulando.
O legal desse título é que você está sempre protegido da inflação. Então, caso haja um aumento no indíce de inflação, seu valor aplicado não irá perder valor, já que ele irá acompanhar essa alta.
Por ter opção de títulos a longo prazo, é uma ótima opção para quem deseja guardar dinheiro para aposentadoria, ou para pagar a faculdade dos filhos, sem correr a tentação de usar o dinheiro antes. E ainda: você pode agendar os investimentos (todos os meses será feita a aplicação) ou usar o aplicativo ou o site do próprio Tesouro Direto para comandar as aplicações, o que facilita muitoooo!!!

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